A sabedoria e seus filhos

A sabedoria e seus filhos
Corujas

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Intuição

Continuação das palavras de Einstein, o maior e mais importante cientista do século XX:


“Não podemos permitir que a lógica seja nossa deusa: ela tem músculos poderosos, mas, lhe falta personalidade. A mente intuitiva é um presente sagrado, e a lógica é uma serva fiel; infelizmente nós criamos uma sociedade que honra a serva fiel, e esquecemos o presente sagrado”.
Sobre sua maior descoberta (usando o bom humor): Às vezes fico pensando como é que cheguei à teoria da relatividade: acho que uma pessoa normal nunca pára de pensar em termos de espaço e tempo, mas, como o meu desenvolvimento intelectual foi lento, retardado, terminei pensando em tempo e espaço apenas quando já era quase adulto.
Como poderia explicar minha teoria de maneira mais simples? Coloque sua mão em uma placa quente por um minuto, e isso vai lhe parecer uma hora.
Sente-se ao lado de uma linda moça por uma hora, e isso vai lhe parecer um minuto – eis a teoria da relatividade”.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Estoicismo

O Estoicismo

Então... o outro artigo é para a semana que vem e esse aqui é para o dia de hoje, sendo assim, espero que façam bom proveito e se deliciem lendo e meditando sobre o Estoicismo e seu silêncio (risos);

NÃO SE ESQUEÇAM QUE SERÁ NECESSÁRIO FAZER UM RESUMO DESSE TEXTO PARA ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA DO DIA 24/11/10.

Espero por vocês... Abraços

Professor Marcus Rafael

O Epicurismo | Ceticismo e Ecletismo

O Epicurismo Ceticismo e Ecletismo

Olá pessoal!!!

Essa matéria é destinada aos estudantes do primeiro colegial e servirá de introdução para a aula seguinte no próximo dia 24/11/10;


Abraços à todos

Professor Marcus Rafael

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O poder

Os antigos, escreve Jean Bodin (1530-1596), chamavam de República uma sociedade de homens reunidos para viverem bem e felizes. Mas será mesmo este o objetivo de uma República? Para autores modernos como Jean Bodin e Thomas Hobbes (1588-1679), as Repúblicas só podem cuidar das virtudes morais quando estão amparadas quanto ao que lhes é necessário, o econômico passa antes do ético. Esta é a primeira diferença entre a concepção moderna e a antiga da Cidade. A segunda aparece na definição que Bodin faz da República: reto governo de várias famílias e do que lhes é comum, havendo um poder soberano. O que supõe que se reconheça às famílias, às atividades privadas dos homens, uma existência própria – e mesmo, de direito, prévia à Cidade. Mas é preciso, acrescenta Bodin, que haja alguma coisa de comum e pública: como o domínio público, o erário público, as ruas, as muralhas... as leis, os costumes, a justiça... as penas..., pois não existe República se não há nada público.

Contudo, este espaço público é habitado por indivíduos ou grupos (famílias) que, em sua dispersão, nunca constituiriam, sozinhos, uma comunidade entendida como um corpo único. Os indivíduos formam apenas uma multidão, quer dizer, um número de homens distinto pelo lugar das suas residências, como o povo da Inglaterra ou o povo da França (Hobbes). Ora, nesse estágio (ideal) de mera congregação geograficamente determinada, o povo não é um corpo político. Ainda precisa de uma instância que coordene e unifique os indivíduos. É aqui que intervém a noção de potência. A República, sem potência soberana que uma todos os membros e partes, e todas as famílias e colégios, num corpo, já não é mais República (Bodin). Estamos, então em condições de compreender o que é, este grande Leviatã que é chamado de República ou Estado (Hobbes). O que é ele? Um homem artificial, um genial e gigantesco autômato, criado para defesa e proteçãodos homens naturais.

Fonte

LEBRUN, Gerard. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984

Quem foi Michel de Foucault

Filósofo francês, foi um pensador polêmico, cuja teoria pôs em dúvida as teses de, no mínimo, dois pilares da cultura contemporânea: Karl Marx e Sigmund Freud.

Nasceu em Poitiers e estudou na Escola Normal Superior de Paris, diplomando-se em Psicologia e Psicopatologia.
A partir de 1960, lecionou na Universidade de Clermont-Ferrand e em instituições de ensino superior da Alemanha e da Suécia. Foi professor no Collège de France a partir de 1970. Nesse tempo, procurou mostrar que as verdades sobre a natureza e a sociedade humana tidas como permanentes variam ao longo da História.
Em História da Loucura na Idade Clássica (1961), observou como o pensamento era moldado pela hegemonia de um discurso e uma prática social determinados.
Em Vigiar e Punir (1975), um de seus principais livros, analisa historicamente como o poder e condições políticas específicas afetam a produção do conhecimento.
Visitou o Brasil várias vezes e exerceu grande influência em nossos meios intelectuais. De 1976 a 1984, trabalhou na redação de sua História da Sexualidade, da qual publicou apenas os três primeiros volumes

O bem do homem

"O bem do homem só poderá consistir na obra que lhe é peculiar, isto é, na obra que ele e só ele pode realizar, assim como, em geral, o bem de cada coisa consiste na obra que é peculiar a cada coisa. A obra do olho é ver, a obra do ouvido é ouvir, e assim por diante. E a obra do homem? a) Esta não pode ser o simples viver, dado que o viver é próprio de todos os seres vegetativos. b) E não pode ser também o sentir, dado que este é comum também aos animais. c) Resta, pois, que a obra peculiar do homem seja a razão e a atividade da alma segundo a razão. O verdadeiro bem do homem consiste nessa obra ou atividade de razão, e, mais precisamente, no perfeito desenvolvimento e atuação dessa atividade. Esta é, pois, a virtude do homem e aqui deve ser buscada a felicidade."



Fonte

REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. tradução de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. v. 2. São Paulo: Loyola, 1994. p. 410.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sujeição I

Sujeição - Michel de Foucault


Segundo Michel de Foucault o advento da modernidade imprimiu na sociedade um caráter de supervalorização da questão corporal. Essa ênfase corporal deve ser compreendida em dois sentidos: o anatômico ou metafísico e o da técnica e da política.

Do ponto de vista funcional, falar de sentido anatômico ou metafísico significa falar de uma função moral, portanto de atitude, hábitos e modos de ação. Por outro lado, falar de técnica e política é o mesmo que falar do modo como preparar, tornar apto o homem para a vida social.

Em acordo com Foucault o corpo anatômico pregado pela modernidade corresponde na sociedade à função médica, filosófica e a todos os profissionais que tratam de pensar e elaborar teorias especificamente físicas de análise de comportamentos prontos e praticados na sociedade atual. Contudo, a função técnica ou política, corresponde às instituições diversas, como militarismo, Igrejas, Estado, hospitais etc. Instituições chamadas reguladoras, pois regulam, colocam regras sobre as pessoas no período de sua formação.

Esta análise inicial de Foucault tem por objetivo último perceber como as pesquisas de comportamento ou ainda, como as instituições diversas influenciam direta ou indiretamente no modo de ação dos grupos sociais da modernidade. Segundo ele, esses dois sentidos do corpo na modernidade são praticados com a intenção de evitar comportamentos indevidos, anunciados como um ideal social e moral, exemplos disso são os modos como nessas instituições são tratadas as crianças em sua relação com seus órgãos genitais, numa postura geralmente de proibição ou inibição; outro exemplo e a educação militar que em muitos casos combate a preguiça de seus agentes ou ainda, lhes cobra perfeição; os reformatórios se constituem o terceiro exemplo, com a intenção clara de acalmar e estabilizar um comportamento considerado, na maioria das vezes, como inadequado para a vida em sociedade.

A conclusão de Michel de Foulcaut encontra-se na direção de descobrir que, o que se faz com o corpo, se faz também com a subjetividade, com o ser interior da pessoa. Assim, a modernidade iniciando no corpo aprendeu a moldar as pessoas por completo, não apenas por teorias, mas, sobretudo, por meio da técnica.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Analise a declaração abaixo

VOTAR BEM


Os Bispos Católicos do Regional Sul 1, da CNBB (Estado de São Paulo), no cumprimento de sua missão pastoral, oferecem as seguintes orientações aos seus fiéis para a participação consciente e responsável no processo político-eleitoral deste ano:

1. O poder político emana do povo. Votar é um exercício importante de cidadania; por isso, não deixe de participar das eleições e de exercer bem este poder. Lembre-se de que seu voto contribui para definir a vida política do País e do nosso Estado.

2. O exercício do poder é um serviço ao povo. Verifique se os candidatos estão comprometidos com as grandes questões que requerem ações decididas dos governantes e legisladores: a superação da pobreza, a promoção de uma economia voltada para a criação de postos de trabalho e melhor distribuição da renda, educação de qualidade para todos, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e defesa do meio ambiente.

3. Governar é promover o bem comum. Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com a justiça e a solidariedade social, a segurança pública, a superação da violência, a justiça no campo, a dignidade da pessoa, os direitos humanos, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até à morte natural. São valores fundamentais irrenunciáveis para o convívio social. Isso também supõe o reconhecimento à legítima posse de bens e à dimensão social da propriedade.

4. O bom governante governa para todos. Observe se os candidatos representam apenas o interesse de um grupo específico ou se pretendem promover políticas que beneficiem a sociedade como um todo, levando em conta, especialmente, as camadas sociais mais frágeis e necessitadas da atenção do Poder público.

5. O homem público deve ter idoneidade moral. Dê seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”, dignos de confiança, capazes de governar com prudência e equidade e de fazer leis boas e justas para o convívio social.

6. Voto não é mercadoria. Fique atento à prática da corrupção eleitoral, ao abuso do poder econômico, à compra de votos e ao uso indevido da máquina administrativa na campanha eleitoral. Fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, às autoridades competentes. Questione também se os candidatos estão dispostos a administrar ou legislar de forma transparente, aceitando mecanismos de controle por parte da sociedade. Candidatos com um histórico de corrupção ou má gestão dos recursos públicos não devem receber nosso apoio nas eleições.

7. Voto consciente não é troca de favores, mas uma escolha livre. Procure conhecer os candidatos, sua história pessoal, suas ideias e as propostas defendidas por eles e os partidos aos quais estão filiados. Vote em candidatos que representem e defendam, depois de eleitos, as convicções que você também defende.

8. A religião pertence à identidade de um povo. Vote em candidatos que respeitem a liberdade de consciência, as convicções religiosas dos cidadãos, seus símbolos religiosos e a livre manifestação de sua fé.

9. A Família é um patrimônio da humanidade e um bem insubstituível para a pessoa. Ajude a promover, com seu voto, a proteção da família contra todas as ameaças à sua missão e identidade natural. A sociedade que descuida da família, destrói as próprias bases.

10. Votar é importante, mas ainda não é tudo. Acompanhe, depois das eleições, as ações e decisões políticas e administrativas dos governantes e parlamentares, para cobrar deles a coerência para com as promessas de campanha e apoiar as decisões acertadas.

Aparecida, 29 de junho de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Áreas da Filosofia

Áreas da Filosofia:
Epistemologia

1) Nós devemos confiar na ciência?

2) Quem faz a ciência?

3) A ciência é importante?

4) A ciência tem limites

Teoria do Conhecimento

1) O que é conhecer?

2) Como podemos conhecer?

Ética

1) Como saber qual é a melhor atitude a ser tomada?

2) Qual a importância de se fazer o bem?

Política

1) Quais são as melhores leis?

2) Como podemos conviver com as outras pessoas sem violência?

Filosofia da História

1) O que é o tempo?

2) O que é a história humana?

Estética

1) Quais os critérios para identificarmos uma obra de arte?

2) Existe um padrão de beleza universal válido para todas as culturas?





Textos de referência:



Epistemologia

Também chamada de teoria da ciência; é uma parte da ciência que concerne à natureza do conhecimento científico e seus grandes problemas: como e em que condições é possível conhecer? Existe a certeza absoluta do conhecimento? Se existe, como, e em que condições? Quais são as características do conhecimento dentre as Ciências Naturais, as Ciências Humanas e as Ciências Formais?

Teoria do conhecimento

É uma investigação sobre as diversas maneiras pelas quais podemos conhecer as coisas e as relações que os conhecimentos podem estabelecer ou estabelecem. Por exemplo, memória, experiências dos sentidos, analogias, reflexão realidade, imaginação e outros. O seu problema principal é como o sujeito se relaciona com o objeto de conhecimento.

Ética

Ética é uma investigação sobre os princípios que motivam, justificam ou orientam as ações humanas, refletindo sobre fundamentos dos valores sociais e historicamente construídos. Desta forma, não se reduz à moral, mas procura compreender seus princípios e analisar relações sociais que resultam das variações morais elaboradas ao longo da história da humanidade por diferentes culturas.

Política

É a investigação filosófica sobre qual é o melhor governo, o que é justiça e como deve ser o comportamento das pessoas em suas relações de convivência.

Filosofia da história

É uma área de investigação da filosofia, que se preocupa com a relação dos homens com o tempo, com seus processos culturais e sociais. Além disso, preocupa-se com o significado do desenvolvimento das sociedades e da racionalidade.

Estética

A estética tem como temas o estudo dos critérios e problemas sobre processos de criação artística. Problematiza os valores estéticos e as relações entre forma e conteúdo, bem como a importância da arte para as sociedades humanas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Além da Máscara-Humberto Gessinger

"agora que a terra é redonda e o centro do universo é outro lugar é hora de rever os planos o mundo não é plano, não para de girar agora que o tempo é relativo não há tempo perdido, não há tempo a perder num piscar de olhos tudo se transforma tá vendo? já passou! mas ao mesmo tempo fica o sentimento de um mundo sempre igual igual ao que já era de onde menos se espera dali mesmo é que não vem agora que tudo está exposto a máscara e o rosto trocam de lugar tô fora se esse é o caminho se a vida é um filme, eu não conheço diretor tô fora, sigo o meu caminho às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz num piscar de olhos tudo se transforma tá vendo? já passou! mas ao mesmo tempo esse mundo em movimento parece não mudar igual ao que já era de onde menos se espera dali mesmo é que não vem visão de raio-x o x dessa questão é ver além da máscara além do que é sabido, além do que é sentido ver além da máscara".

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Construção

Estou construindo o blog Zicaron Matrix...aos poucos tudo se acerta, pretendo colocar aqui as novidades do Miguel e de minha família além das principais matérias ensinadas nas salas de aula.
Até mais ver...