A sabedoria e seus filhos

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Corujas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Estoicismo

O Estoicismo

Então... o outro artigo é para a semana que vem e esse aqui é para o dia de hoje, sendo assim, espero que façam bom proveito e se deliciem lendo e meditando sobre o Estoicismo e seu silêncio (risos);

NÃO SE ESQUEÇAM QUE SERÁ NECESSÁRIO FAZER UM RESUMO DESSE TEXTO PARA ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA DO DIA 24/11/10.

Espero por vocês... Abraços

Professor Marcus Rafael

O Epicurismo | Ceticismo e Ecletismo

O Epicurismo Ceticismo e Ecletismo

Olá pessoal!!!

Essa matéria é destinada aos estudantes do primeiro colegial e servirá de introdução para a aula seguinte no próximo dia 24/11/10;


Abraços à todos

Professor Marcus Rafael

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O poder

Os antigos, escreve Jean Bodin (1530-1596), chamavam de República uma sociedade de homens reunidos para viverem bem e felizes. Mas será mesmo este o objetivo de uma República? Para autores modernos como Jean Bodin e Thomas Hobbes (1588-1679), as Repúblicas só podem cuidar das virtudes morais quando estão amparadas quanto ao que lhes é necessário, o econômico passa antes do ético. Esta é a primeira diferença entre a concepção moderna e a antiga da Cidade. A segunda aparece na definição que Bodin faz da República: reto governo de várias famílias e do que lhes é comum, havendo um poder soberano. O que supõe que se reconheça às famílias, às atividades privadas dos homens, uma existência própria – e mesmo, de direito, prévia à Cidade. Mas é preciso, acrescenta Bodin, que haja alguma coisa de comum e pública: como o domínio público, o erário público, as ruas, as muralhas... as leis, os costumes, a justiça... as penas..., pois não existe República se não há nada público.

Contudo, este espaço público é habitado por indivíduos ou grupos (famílias) que, em sua dispersão, nunca constituiriam, sozinhos, uma comunidade entendida como um corpo único. Os indivíduos formam apenas uma multidão, quer dizer, um número de homens distinto pelo lugar das suas residências, como o povo da Inglaterra ou o povo da França (Hobbes). Ora, nesse estágio (ideal) de mera congregação geograficamente determinada, o povo não é um corpo político. Ainda precisa de uma instância que coordene e unifique os indivíduos. É aqui que intervém a noção de potência. A República, sem potência soberana que uma todos os membros e partes, e todas as famílias e colégios, num corpo, já não é mais República (Bodin). Estamos, então em condições de compreender o que é, este grande Leviatã que é chamado de República ou Estado (Hobbes). O que é ele? Um homem artificial, um genial e gigantesco autômato, criado para defesa e proteçãodos homens naturais.

Fonte

LEBRUN, Gerard. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984

Quem foi Michel de Foucault

Filósofo francês, foi um pensador polêmico, cuja teoria pôs em dúvida as teses de, no mínimo, dois pilares da cultura contemporânea: Karl Marx e Sigmund Freud.

Nasceu em Poitiers e estudou na Escola Normal Superior de Paris, diplomando-se em Psicologia e Psicopatologia.
A partir de 1960, lecionou na Universidade de Clermont-Ferrand e em instituições de ensino superior da Alemanha e da Suécia. Foi professor no Collège de France a partir de 1970. Nesse tempo, procurou mostrar que as verdades sobre a natureza e a sociedade humana tidas como permanentes variam ao longo da História.
Em História da Loucura na Idade Clássica (1961), observou como o pensamento era moldado pela hegemonia de um discurso e uma prática social determinados.
Em Vigiar e Punir (1975), um de seus principais livros, analisa historicamente como o poder e condições políticas específicas afetam a produção do conhecimento.
Visitou o Brasil várias vezes e exerceu grande influência em nossos meios intelectuais. De 1976 a 1984, trabalhou na redação de sua História da Sexualidade, da qual publicou apenas os três primeiros volumes

O bem do homem

"O bem do homem só poderá consistir na obra que lhe é peculiar, isto é, na obra que ele e só ele pode realizar, assim como, em geral, o bem de cada coisa consiste na obra que é peculiar a cada coisa. A obra do olho é ver, a obra do ouvido é ouvir, e assim por diante. E a obra do homem? a) Esta não pode ser o simples viver, dado que o viver é próprio de todos os seres vegetativos. b) E não pode ser também o sentir, dado que este é comum também aos animais. c) Resta, pois, que a obra peculiar do homem seja a razão e a atividade da alma segundo a razão. O verdadeiro bem do homem consiste nessa obra ou atividade de razão, e, mais precisamente, no perfeito desenvolvimento e atuação dessa atividade. Esta é, pois, a virtude do homem e aqui deve ser buscada a felicidade."



Fonte

REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. tradução de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. v. 2. São Paulo: Loyola, 1994. p. 410.